Espaço de Reflexão

Dificuldade de provar os maus tratos nas nossas instituições

A dificuldade em provar maus-tratos a idosos em hospitais é um problema complexo que reflete uma série de desafios no sistema de justiça, na proteção dos direitos dos idosos e na fiscalização das práticas hospitalares. Num cenário onde o número de casos levados à justiça ou ganhos por idosos contra hospitais é reduzido, a tarefa de demonstrar a ocorrência de maus-tratos torna-se ainda mais árdua.

"E assim se morre com conforto", pura fantochada

Quase que poderia ser um slogan (frase curta e apelativa) para vender um produto e com tudo para convencer, vem de um site fidedigno, tem uma imagem no próprio site, que encanta de tanta ternura, mas cheia de escárnio, porque  a realidade é outra…

Ao lermos o texto que se encontra neste site https://hff.min-saude.pt/cuidados-paliativos-viver-com-dignidade-ate-ao-fim/, quem não ficaria feliz ao pensar que os nossos queridos familiares e nós mesmos um dia, teremos um final consolador,  “morrer com dignidade e com conforto”,  mas o  cenário é outro, a realidade de um velhinho a morrer, em que o amarram durante  todo o tempo de internamento, até ao último suspiro…

Contenção Física nos Hospitais

Há registos na literatura de que na Europa, entre os séculos XVII e XIX, utilizavam-se como instrumento de contenção física correntes fixadas às paredes para prender os pacientes mais inquietos pelos pulsos e tornozelos, bem como um “Tranquillizer ou cadeira de Rush”: que era uma poltrona de madeira com encosto alto, no qual se fixava uma caixa de madeira para a imobilização da cabeça. Os membros e o tronco eram restringidos por correias no encosto do móvel. essas formas de prender os doentes psiquiátricos, foi bastante utilizado até meados de 1794.

Se compararmos o que atualmente se faz temos poucas mudanças. A contenção mecânica de pacientes, especialmente dos idosos, é uma prática que evoluiu ao longo das décadas, mas, infelizmente, nem sempre para melhor. Ao olhar para o passado, a contenção de doentes psiquiátricos muitas vezes envolvia métodos brutais e desumanizadores.

O que aconteceu ao meu pai durante os dias de internamento no Hospital

Numa manhã cinzenta do dia dez de março, entrei naquele hospital com o coração cheio de esperança, ansiosa por finalmente levar o meu pai para casa. Fui cedo, estava decidida, determinada, com uma satisfação interior, pela expectativa de ter chegado o grande dia para o levar, para o tirar daquela tortura. Aguardei na sala de espera pela sua alta, imaginando o reencontro e a alegria de tê-lo de volta ao nosso lar. No entanto, fui confrontada com mentiras e omissões. Nada me foi dito sobre o verdadeiro estado de saúde do meu pai naquele dia.

Esta é a Lei n.º 31/2018, de 18 de julho, mas a realidade é outra, até que ponto vamos continuar assim???

Amarrar pacientes só deve ser possível em casos excepcionais.

E só em casos excepcionais é que deve ser possível amarrá-los à cama (a chamada contenção física). Em fase terminal, com dias ou semanas de vida, os doentes e os seus familiares devem ter acesso a informação sobre os diferentes cenários clínicos e os tratamentos disponíveis. (ver texto na integra abaixo)

Uma reflexão sobre Dignidade e Respeito

Os Direitos dos Idosos em Situação Hospitalar: Uma Reflexão sobre Dignidade e Respeito
Na sociedade contemporânea, a velhice é um estágio da vida marcado por uma série de desafios e perceções distintas. Tradicionalmente definida pela idade avançada, a velhice transcende a mera questão cronológica, envolvendo aspetos físicos, psicológicos e sociais que influenciam profundamente a experiência individual de cada idoso. No contexto atual, a presença crescente de idosos na população gera reflexões sobre o seu papel e valor dentro da sociedade, muitas vezes destacando questões relacionadas com a dignidade e os direitos humanos.

O Poder da Companhia

O envelhecimento costuma trazer consigo diversas mudanças e desafios, além da perda ou redução da mobilidade, traz maior propensão a doenças, tais como demências, perda de visão e audição, traz também um silêncio, onde o tempo parece parar e as sombras alongam-se preguiçosamente pelo chão, e onde habita uma solidão que poucos entendem verdadeiramente. É a solidão dos idosos, uma companheira impiedosa que se instala sem convite, preenchendo os espaços vazios das memórias e dos corações.

Valores

O que me trouxe a tua partida?

Esta pergunta tem trazido consigo uma mistura de sentimentos e reflexões que antes talvez ainda não tivesse permitido emergir.

Questiono-me se foi preciso a tua partida para que eu sentisse saudades, refletisse profundamente sobre a nossa família, sentisse a tua falta de forma tão intensa e carregasse estes remorsos tão grandes no peito. Fiquei profunda e irremediavelmente infeliz.

Processo de Luto

Todos morreremos um dia e todos experimentaremos a morte de outra pessoa em algum momento de nossas vidas.

Não existe uma maneira certa ou errada de sofrer, mas compreender as características do luto ajudará a compreender os nossos próprios sentimentos.

As pessoas geralmente não se sentem confortáveis ​​em falar sobre a morte, mas é algo para o qual precisamos estar preparados.

Certamente, em algum momento da nossa vida, já lidamos com o luto. E o processo de superação é uma fase muito delicada para todas as pessoas, pois passamos por várias fases do luto.

Adicione aqui o texto do seu título

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Reflitamos sobre tudo isto.
A injustiça não pode ser silenciada.
Junte-se À Causa.
Venha dar voz aos que não podem falar.
Faça parte desta História.

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